quinta-feira, 3 de março de 2011

Nota de Esclarecimento – Chico Xavier e Carnaval Carioca.



Viradouro vai levar o espiritismo à Sapucaí, com carro sobre Chico Xavier
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http://extra.globo.com/noticias/carnaval/viradouro-vai-levar-espiritismo-sapucai-com-carro-sobre-chico-xavier-1079779.html
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RIO - Fugir do convencional para voltar ao Grupo Especial.
Essa é a estratégia da Unidos do Viradouro para este carnaval, de acordo com o carnavalesco Jack Vasconcelos. E dentro dessa proposta, uma das apostas da vermelha e branca é um setor inteiro, no fim do desfile, dedicado ao espiritismo.
No enredo “Quem sou eu sem você”, Jack fará, no último carro, uma homenagem a Chico Xavier.
O médium será representado por uma escultura em que aparecerá psicografando, cercada por 60 componentes, alguns deles espíritas, que farão uma performance de mediunidade.
— Nosso enredo é sobre a comunicação usada para unir as pessoas.
No último setor, vamos mostrar o contato entre os diferentes planos, com o além. De forma carnavalesca, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que será um momento emocionante — diz Jack, filho de mãe espírita.
Em termos plásticos, o setor será todo inspirado na estética do filme “Nosso Lar”, de Wagner de Assis, baseado na obra de Chico Xavier. A última alegoria, inclusive, terá uma espécie de pirâmide, reproduzindo o Ministério da Comunicação do filme.
O ator Renato Prieto, protagonista da produção, também participará do desfile.
É ele que faz a ponte entre a agremiação e a Federação Espírita, para evitar que qualquer preceito do espiritismo seja desrespeitado na apresentação da vermelha e branca.

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Nota de Esclarecimento – Chico Xavier e Carnaval Carioca
18/02/2011
Às Entidades Federativas Estaduais,
Confira a “NOTA DE ESCLARECIMENTO” sobre notícias relacionadas com o carnaval carioca.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Tendo em vista inúmeras manifestações recebidas relacionadas com o anúncio de homenagens que se pretende prestar ao Espiritismo e a Chico Xavier no carnaval carioca, que enfoca a importância da comunicação dos homens com o mundo espiritual, a Federação Espírita Brasileira – FEB informa que tomou conhecimento desse assunto quando da sua publicação, não sendo correta a interpretação de que tenha participado de prévio entendimento.
A FEB esclarece, também, que continua empenhada em promover a difusão da Doutrina Espírita, nos moldes e na forma compatível com os seus princípios doutrinários, com seriedade, dignidade e elevação espiritual.
A FEB esclarece, finalmente, que respeita o direito de todos os que, no uso de sua liberdade de ação, agem no mesmo sentido de colocar a mensagem consoladora e esclarecedora dos ensinos espíritas ao alcance e a serviço de todas as pessoas, onde elas se encontrem orientando, todavia, para que esse trabalho seja sempre feito preservando os seus valores éticos e doutrinários.
Brasília, 18 de fevereiro de 2011.
Assessoria de Comunicação da FEB

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O Carnaval é uma festa popular.
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As comemorações existem desde antes de Cristo, com origem no Paganismo, celebradas no antigo Egito, na Grécia antiga e em Roma.

O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem a este termo.

No antigo Egito, esta festa era dedicada ao deus Osíris, em celebração pelo recuo das águas do rio Nilo, onde eles semeavam o trigo.

Os egípcios, então, fantasiavam-se e apresentavam diversas oferendas ao deus Osíris para que ele proporcionasse uma boa colheita.




Na Grécia, a motivação também era pagã e os gregos se fantasiavam para louvar Dionísio - o deus do vinho e da loucura - e também o deus Momo - o deus do escárnio, da bagunça e do desrespeito. Em Roma, a mesma festa religiosa era para homenagear o deus Júpiter - o deus maior dos falsos deuses.

O que todas estas celebrações tinham em comum era a motivação religiosa, com sacrifícios de animais e até de humanos, bebidas e comidas em excessos, bem como nudez pública e sexo desenfreado. Roma adotou diversas divindades gregas, entre elas o deus Momo.

Todo ano, César ordenava que se escolhesse o mais belo e forte soldado de suas tropas para entronizá-lo como o rei Momo.

Nesta coroação, as autoridades romanas lhe entregavam a chave da cidade.

Durante três dias, aquele belo soldado, empossado como rei Momo, tinha toda autoridade para ordenar o que quisesse. E o rei Momo liberava tudo. Nada era proibido e tudo era permitido.


Muita bebida, muita comida, muito sexo desenfreado e nenhum dos seus súditos seria punido por qualquer coisa errada que fizesse. No quarto dia, o reinado de Momo se encerrava e aquele belo e forte soldado romano era sacrificado ao deus Saturno, na festa chamada Saturnália, que anunciava o fim do inverno e a volta do sol, que proporcionaria boas colheitas.

Séculos depois, passaram a escolher o mais gordo entre os homens para se tornar o rei Momo, com o objetivo de conseguirem mais opulência no ano-novo.

Porém, no quarto dia, o gordo Momo era sacrificado ao deus Saturno.

Ou seja: três dias de permissividade e, depois, a tristeza e a morte no quarto dia (o que deve ter dado origem à atual quarta-feira de cinzas).

É evidente que os egípcios, os gregos e os romanos estavam crentes que homenageavam seus deuses protetores e, na verdade, adquiriam toda a autoridade para roubar, matar e destruir.

Espalhando-se pelo império romano, a festa dos três dias, em honra aos deuses pagãos, continuava com forte apelo popular.


A Igreja Católica decidiu incorporá-la ao seu calendário, com a ressalva de que os três dias de excessos não poderiam jamais ocorrer antes de quarenta dias da Páscoa. Este foi um grande erro da Igreja: ao invés de combater a festa, resolveu aceitá-la.

Os católicos antigos interpretaram a decisão da Igreja da seguinte maneira:

"Quarenta dias antes da Páscoa pode? Então, vamos aproveitar!".

Foi assim que os cristãos de Milão, na Itália, criaram a palavra carne vale, que em dialeto milanês quer dizer "tempo em que vale tudo da carne".


O Brasil foi o país que melhor interpretou este vale-tudo.

E ainda se orgulha muito disso. Na época do Carnaval até o governo colabora com verbas altíssimas e farta distribuição de preservativos, que impedem a gravidez para quem, no auge da alucinação, abusou desenfreadamente do sexo.

Isso mesmo, infelizmente, só se pensa nos prazeres mundanos que esta festa popular traz e, sem contar nas chamadas doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, que muitos nem se lembrarão de como foram contagiados, destruindo inúmeras e preciosas vidas.

Sabemos do ponto de vista da economia, que o Carnaval é uma festa muito esperada porque são muitos os empregos criados, o turismo aumenta e, claro, há muitas pessoas que só querem se divertir com suas famílias, mas, infelizmente, também aumenta o número de excessos cometidos.

Muitos menores e adolescentes são expostos a bebidas alcoólicas e abusos sexuais.


O Brasil não consegue combater esses problemas normalmente; o que se dirá, então, nesses dias em que a loucura impera? Sem contarmos os acidentes graves ocorridos nas estradas e outras tantas tragédias!

O mais doloroso, em razão dos excessos, é o fato de muitas vidas serem ceifadas violentamente, lares destruídos e tantos outros males físicos e morais ocorrerem, atingindo o ser humano no que ele tem de mais sagrado: o respeito a si mesmo, à dignidade e à própria vida!

As estatísticas divulgadas pela imprensa e pelos veículos de comunicação, em geral, não relacionam os grandes dramas vividos por centenas de criaturas, bem como as tragédias ocultas que são abafadas de todas as formas.

Quantas desgraças ocorrem nesses três dias que se escondem entre as lágrimas do desencanto e as sombras do desespero!

Quantos companheiros equivocados se ligam a espíritos inferiores para, assim, darem margem as suas fantasias! Já que vale tudo, o Carnaval é a festa da promiscuidade.

Como se os atos cometidos nesses dias fossem apagados de nossas mentes.

As clínicas de abortos devem agradecer por esta época do ano.

As cervejarias também aproveitam o clima quente do verão brasileiro para o aumento do consumo; as drogas de todos os tipos estão aí para os já viciados e àqueles que, provavelmente, não passarão impunes a elas.

Vale a pena refletir, diante de toda essa realidade, no seguinte pensamento de Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier:


"Há, nesses momentos de indisciplina sentimental, o acesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para se fazer os reparos preciosos de uma hora de insânia e esquecimento do dever".

Para acabar com tantos excessos dolorosos, só a educação.

Referimo-nos não àquela que forma apenas, que traz a instrução mas, principalmente, à educação moral e religiosa que forma o caráter e conduz o homem pelo caminho do equilíbrio e da moderação.

Podemos resumir tudo na preparação de uma nova mentalidade, a fi m de que o homem encontre caminhos mais equilibrados para demonstrar sua alegria, sem prejudicar a si mesmo e ao próximo.
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*FONTE:-Texto retirado da REVISTA SEAREIRO do mes de Fevereiro de 2010
A "REVISTA SEAREIRO" eh um orgao divulgador do Nucleo de Estudos Espiritas "AMOR E ESPERANCA". [Diadema -Sao Paulo-]

www.espiritismoeluz.org.br
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Recebido por E-Mail-
Lourenço Matiero
Formatação e imagens
Tio Ada.
Imagens Arquivos -ADE-JAPÃO

Um comentário:

  1. Penso que esta história tinha que ser melhor divulgada, principalmente no meio espírita onde ainda várias pessoas cultivam a tradição. Creio ser absolutamente por falta de conhecimento disto.

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