segunda-feira, 14 de maio de 2012

3ª. AULA

Filosofia Espírita



3ª. AULA
 Religião dos Espíritos,  
                                                     O homem inteligente



                                                     
                                                                                   Reunião pública de 22/5/59
                                                                    Questão nº 592

              Em verdade, o homem inteligente não é aquele que apenas calcula, mas sim o que transfunde
                 o próprio raciocínio em emoção para compreender a vida e sublimá-la.

               Podendo senhorear as riquezas do mundo, abstém-se do excesso para viver com
                 simplicidade,sem desrespeitar as necessidades alheias.

              Guardando o conhecimento superior, não se encastela no orgulho, mas aproxima-se do
                 ignorante para auxiliá-lo a instruir-se.

              Dispondo de meios para fazer com que o próximo se lhe escravize ao interesse,
                trabalha espontaneamente pelo prazer de servir.

               E, entesourando virtudes inatacáveis, não se furta à convivência com as vítimas do mal,
                  agindo, sem escárnio ou condenação, para libertá-las do vício, O homem inteligente,
                  segundo o padrão de Jesus,é aquele que, sendo grande, sabe apequenar-se para
                   ajudar aos que caminham em subnível, consagrando-se ao bem dos outros, para
                    que os outros lhe partilhem ascensão para Deus

 
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                               "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
                                                         Missão do Homem Inteligente na Terra
                                                                  Espírito protetor, Bordeaux, 1862


                       13. Não vos orgulheis por aquilo que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos, no 
                                    mundo que habitais.
                             Mesmo supondo que sejais uma das sumidades desse globo, não tendes nenhuma razão para vos 
                                   envaidecer. 
                             Se Deus, nos seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a
                                   vossa inteligência, foi por querer que a usásseis em benefício de todos. Porque é uma missão que 
                             Ele vos dá, pondo em vossas mãos o instrumento com o qual podeis desenvolver, ao vosso redor, 
                                 as inteligências retardatárias e conduzi-las a Deus. 
                             A natureza do instrumento não indica o uso que dele se deve fazer?
                             A enxada que o jardineiro põe nas mãos do seu ajudante não indica que ele deve cavar?
                             E o que diríeis se o trabalhador, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu senhor?
                             Diríeis que isso é horroroso, e que ele deve ser expulso. 


                          Pois bem, não se passa o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir, 
                                 entre os seus irmãos, a ideia da providência?
                           Não ergue contra o seu Senhor a enxada que lhe foi dada para preparar o terreno?
                           Terá ele o direito ao salário prometido, ou merece, pelo contrário, ser expulso do jardim?
                           Pois o será, não o duvideis, e arrastará existências miseráveis e cheias de humilhação,
                          até que se curve diante d'Aquele a quem tudo deve.






                     A inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de
                         ser bem empregada.



Se todos os homens bem dotados se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a humanidade.


 Muitos, infelizmente, a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. 

O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades, mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu.










 Einstein nasceu na Alemanha no ano de 1879.
Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade. 
Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço.








Créditos.
Biografia
http://www.suapesquisa.com/biografias/einstein/


O Evangelho Segundo o Espiritismo"
Copyright 2004 - LAKE - Livraria Allan Kardec Editora

(Instituição Filantrópica) Todos os Direitos Reservados
 http://www.centroespirita.com.br

 Espírito e o Tempo

    
“A História, que é essencialmente História do Espírito, transcorre “no tempo”.
 Assim, pois, “o desenvolvimento do Espírito cai no tempo”.
 Hegel, porém, não se contenta em afirmar a “intratemporacialidade” do espírito como um factum, mas trata de compreender a possibilidade de que o Espírito caia no tempo, que é o “sensível não-sensível”.
O tempo há de poder acolher o espírito, por assim dizer. 
E o espírito há de ser, por sua vez, afim com o tempo e com a sua essência.”
HEIDEGGER, crítica de Hegel, em O Ser e o Tempo.


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Introdução Antropológica ao Espiritismo
O homem, as gerações humanas, morrem no tempo, mas o espírito não.
 O tempo é o campo de batalha em que os vencidos tombam para ressuscitar.
 Quem poderia deter a evolução do espírito no tempo? 
A consciência humana amadurece na temporalidade. 
A esperança espírita não repousa na fragilidade humana, mas nas potencialidades do espírito, que se atualizam no fogo das experiências existenciais.
 Curta é a vida, longo é o tempo, e a Verdade intemporal aguarda a todos no impassível Limiar do Eterno.
Todas as Civilizações da Terra se desenvolveram, numa assombrosa sucessão de sombra e luz, para que um dia - o Dia do Senhor, de que falavam os antigos hebreus - a Civilização do Espírito se instale no Planeta martirizado pelas tropelias da insensatez humana. 
Então teremos o Novo Céu e a Nova Terra da profecia milenar.
 Os que não se tornarem dignos da promessa continuarão a esperar e a amadurecer nas estufas dos mundos inferiores, purgando os resíduos da animalidade. Essa é a lei inviolável da Antropologia Espírita.

Preliminares de O Espírito e o Tempo, de J.Herculano Pires).


           

Humanismo:qualquer movimento filosófico que tome como fundamento a natureza humana ou os limites e interesses do homem.



 (ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia).  

Atitude espiritual em face do ser humano e de seu processo de realização.

 Nota: O humanismo define-se essencialmente por uma vontade de realização plena do verdadeiro humano, atribuindo-lhe um valor único dentro da ordem cósmica, de modo que o homem jamais venha a ser reduzido à mera situação de objeto ou meio.


 (cf. Sucupira, Newton. Ciência e humanismo. In: Educação, jan/mar. 1974, MEC).  






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Humanismo é a filosofia moral que coloca os humanos como principais, numa escala de importância.

 É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente a racionalidade.

 Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural ou a uma autoridade superior.

 Desde o século XIX, o humanismo tem sido associado ao anti-clericalismo herdado dos filósofos Iluministas do século XVIII. O termo abrange religiões não teístas organizadas, o humanismo secular e uma postura de vida humanista.
Humanistas famosos são entre outros Gianozzo Manetti, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdão, Guilherme de Ockham, Carlos Bernardo González Pecotche, Francesco Petrarca,François Rabelais, Pico de La Mirandola, Thomas Morus, Andrea Alciati, Auguste Comte.

Créditos.
Imaghens arquivos .-ADE-JAPÃO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo
http://memoriasvivasereais.blogspot.jp/





O que é filosofia?








                                                                        O pensador
                    de Auguste Rodin, representação clássica de um homem imerso em pensamentos.


Qual é a origem da Filosofia?



A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. 

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

 Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, isto é, daquela que deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.





Qual o motivo que despertou e desperta no homem o desejo ou necessidade de pensar filosoficamente?Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. 
Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. 
A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.


 E nesse filosofar, o que é que o homem busca e acha? 



Nossas reflexões nos dizem que tal impulso irreprimível faz parte integrante da natureza humana. (...)
 A origem da filosofia estaria no primeiro pensamento do primeiro homem que primeiro filosofou (...)
 Deus, que, ao criar o homem, o fez  não de barro, mas, de pensamento, o fez, portanto, filósofo.
São muitas as definições de Filosofia, mas a que subsiste como essencial é ainda a de Pitágoras: Amor da Sabedoria.



Bibliografia
(1) Os Filósofos – JHPires – Preâmbulo (ou Preliminares, conforme a edição);
(2) Coleção Os Pensadores (Brasil) – Tomo  A História da Filosofia -  Will Durant, Introdução Sobre os usos da Filosofia;
(3) História da Filosofia – Reale & Antiseri – Vol I – 1ª Parte(As origens gregas do pensamento ocidental)- Cap.1, item 3 (Conceito e  objetivo da filosofia antiga, subitens - 3.1 e 3.2);

DVD
O Mundo de Sofia  (minissérie com base no livro de Jostein Gaarder).
Espaço Interativo  
DEBATE SOBRE A AULA
Texto Base (Orientativo):

O ConsoladorEmmanuel/F.C.Xavier, IIa. Parte, item Filosofia, perg.115;  Consultar 2ª.AulaB (04/03/2010),


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